Os resultados do primeiro censo sobre o ecossistema marinho, feito em escala mundial, foram divulgados nesta segunda-feira. Apesar de contar com a mobilização de 2.700 cientistas que passaram 9.000 dias no mar em 540 expedições, o levantamento inédito é visto como um pequeno panorama diante da biodiversidade encontrada nos oceanos.
Desde que o projeto começou no ano 2000, cerca de 16.000 espécies foram incluídas ao banco de dados do censo e mais de 5.000 estão ainda sendo trabalhadas por cientistas. Aproximadamente 2.600 estudos científicos também foram publicados.
Há ainda muito a descobrir, como aponta dados do censo. Japão, mar Mediterrâneo e Austrália possuem ecossistemas marinhos com a maior porcentagem de espécies que ainda não foram reconhecidas por cientistas. "Para cada uma conhecida, há três a quatro desconhecidas", comentou Paul Snelgrove, do Memorial da Universidade de Newfoundland, em Saint John's, no Canadá.
O estudo, que também catalogou as principais ameaças para a vida marinha como a pesca e a exploração humana, apontou as regiões mais ricas em termos de diversidade marinha, como o golfo do México e a costa australiana. Já as ilhas Galápagos perde, nessa categoria, para as ilhas Orcadas do Sul, no mar da Escócia.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/809384-censo-inedito-sobre-vida-marinha-mobiliza-540-expedicoes-cientificas-no-mundo.shtml
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